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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Dia do Trabalhador – Iremos resistir!
quarta-feira, 2 de maio de 2018
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O 1º de Maio é um marco das grande lutas dos trabalhadores. O massacre que aconteceu nesta data, em Chicago, em 1886, terminou com seis mortos, 50 feridos e mais de 100 trabalhadores presos. Durante uma manifestação que reivindicava melhoria das condições de trabalho, vários tiros foram disparados e bombas foram arremessadas contra a multidão.
No Brasil, esta data foi consolidada em 1925. Porém, foi no governo de Getúlio Vargas que as principais medidas em benefício e proteção do trabalhador passaram a vigorar, com a publicação da CLT.
Estamos em 2018, mas parece que voltamos aos tempos sombrios de 1925. O Brasil segue desgovernado. As denúncias, prisões e escândalos não param de surgir. O resultado disso é desequilíbrio econômico, político, jurídico e ético. Esse cenário resultou em uma batalha para mantermos nossos direitos. É preciso união das forças progressistas para podermos lutar por nossas reivindicações.
Continuaremos na luta contra a Reforma Trabalhista, um projeto que executa o desmonte de direitos conquistados ao longo da história pelos trabalhadores brasileiros. A reforma cria um balcão de negócios dos direitos trabalhistas; cria mecanismos para individualizar cada vez mais a relação de trabalho, reduzindo assim a força de pressão dos trabalhadores; regulamenta o trabalho intermitente, que é a liberação do contrato por horas de trabalho, sem garantias; dificulta o acesso à Justiça do Trabalho; retira a obrigatoriedade de homologação sindical nas rescisões; acaba com o imposto sindical, com a clara intenção de enfraquecer as entidades e o poder de negociação dos trabalhadores; além de liberar gestantes e lactantes para trabalharem em ambientes insalubres.
Precisamos refletir sobre o significado de nossas ações e homenagear aqueles que ofereceram suas vidas para que esses objetivos fossem alcançados. A luta deve continuar, mas só será possível se tivermos resistência política e coragem de enfrentar o capital com muita mobilização. De uma coisa eu tenho certeza: não encontrarão nenhum tipo de fraqueza por parte dos trabalhadores. Iremos resistir!
Viva o Dia do Trabalhador!
Emerson Gomes – Presidente da Força Sindical-BA