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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Governo quer empurrar todo mundo para informalidade
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
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A mais recente declaração de Jair Bolsonaro sobre as leis trabalhistas beira ao absurdo! Um presidente eleito afirmar que a “lei trabalhista tem que se aproximar da informalidade” é tão sem sentido que parece mentira. Mas, infelizmente, não é…
Quando deveria mirar o bom exemplo de países desenvolvidos como Alemanha, França e Noruega, onde se ampliam direitos, reduzem jornadas, aumentam salários e avançam rumo ao trabalho decente, miram em terras sem leis, como China e Filipinas. Lugares esses onde o trabalhador não tem escolha, não tem direitos, não tem proteção e mal tem salário.
Será que é isso mesmo que o trabalhador brasileiro quer? Ser empurrado rumo ao trabalho escravo como em Filipinas, onde se trabalham horas e horas a fio e mal ganham salários para matar sua fome?
Será mesmo que o trabalhador quer caminhar rumo a um trabalho sem condições mínimas de saúde e segurança como na China, sem saber se no fim do dia retornará para sua família?
Ou será que o trabalhador quer maiores salários como na Noruega? Quer trabalhar sabendo que voltará inteiro e com saúde para os braços da sua família? Quer jornadas decentes como na Alemanha, em que se tem tempo para tudo: trabalho, família e estudos?
Pois bem, a resposta parece bem óbvia! Mas, se continuarmos insistindo na informalidade, mirando os exemplos errados ao redor do mundo só vamos botar tudo a perder! Retornaremos aos tempos da semiescravidão, onde se tinha trabalho, mas sem nenhum direito ou dinheiro no final do mês. Onde morte e abusos dentro das fábricas eram parte comum da rotina!
O governo precisa ouvir o povo! Não cabe ao novo governo impor mais uma reforma que condene os trabalhadores! Não é papel de Bolsonaro acabar com nossos direitos! O governo precisa agir com sabedoria, criar empregos de qualidade, atrair novos investimentos e avançar rumo a um Brasil desenvolvido e isso só se faz valorizando o trabalhador e a mão-de-obra brasileira, com mais direitos e qualidade de vida!
Sérgio Butka
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, da Federação dos Metalúrgicos do Paraná (Fetim) e da Força Sindical do Paraná