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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Um ano para mudarmos o País!
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
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A crise que o Brasil vem enfrentando, e que vem penalizando principalmente a classe trabalhadora, deixa clara toda a vulnerabilidade que os setores produtivos têm para manter suas máquinas em funcionamento e seus funcionários em plena atividade laboral.
O desemprego hoje, apesar de uma ligeira queda, muito em função dos trabalhos temporários de final de ano, ainda atinge índices alarmantes – os últimos dados demonstram cerca de 12 milhões de trabalhadores(as) do País nesta situação. A taxa de juros, que também vem apresentando recuos espaçados e leves, também continua alta. O crédito segue caro.
Os investimentos na indústria e em infraestrutura, que no início da recessão recuaram, quase desapareceram, ainda não foram totalmente retomados. As desigualdades sociais estão cada vez mais desiguais. E o povo brasileiro continua sem acesso à educação de qualidade, à saúde pública, a moradias dignas, a saneamento básico e até a uma renda para manter o sustento de seus familiares.
Precisamos reverter este quadro. E com urgência! E estas providências têm de partir do bom-senso do governo, com a elaboração de políticas voltadas ao crescimento econômico nacional. Não adianta tentar sanar os cofres públicos retirando direitos dos trabalhadores. Não podemos arcar com o ônus desta conta. Os juros têm de baixar. Os investimentos em infraestrutura e em obras públicas precisam ser incentivados como forma de gerar emprego e renda.
A classe trabalhadora e o povo brasileiro não podem servir de “bodes expiatórios” para experimentos econômicos fadados ao fracasso. É hora do diálogo entre todos os atores sociais. É hora de, juntos, arregaçarmos as mangas e colocar a mão na massa para dar início à reconstrução nacional almejando o Brasil que queremos para nós, nossos filhos e netos.
Vamos fazer de 2018 o divisor de águas para novos tempos e novas perspectivas de trabalho e vida. Vamos, juntos, trabalhar para multiplicar! E de trabalho o povo brasileiro entende muito bem! A todos um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações!
João Carlos Gonçalves – Juruna
Secretário-geral da Força Sindical e vice-presidente dos Metalúrgicos de São Paulo