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Atividade da Força Sindical no FSM é recheada de energia dos movimentos populares
segunda-feira, 19 de março de 2018
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Todos uniram-se em um momento de debate e reflexão sobre as principais lutas dos trabalhadores. O presidentes da UGT BA, Magno Lavigne, e da Nova Central Sindical BA, José Ramos, também estiveram presentes.
Uma Central Sindical autônoma, livre, pluralista e firme em suas convicções na busca por um Brasil mais igualitário e justo, não poderia deixar de participar deste momento tão importante em nossa cidade. Por esse motivo, Emerson Gomes, presidente da Força Sindical BA, afirmou que no momento que o mundo debate as questões sociais, é necessário que os trabalhadores falem sobre a importância do movimento sindical na vida de todos. Para o presidente, a sociedade também é transformada a partir do local de trabalho de cada um.
Em um período que trabalhadores têm sofrido atentados às suas organizações, é preciso refletir sobre a importância da organização sindical para que os patrões não façam o que querem com as riquezas produzidas pelo trabalhador. “Nesse espaço podemos denunciar ao mundo as tentativas que o capital tem feito para mudar a legislação, retirando direito dos trabalhadores. Precisamos ter voz e unidade para poder contrapor as mudanças e garantir, em ano de eleição, que os reais representantes da classe trabalhadora sejam eleitos”, finalizou Emerson.
A atividade
Presentes durante a atividade, o deputado federal Bebeto Galvão e a senadora Lídice da Mata disseram claramente qual é o atual cenário em que vivemos e quais as ações serão norteadoras para o fortalecimento da democracia e o enfrentamento ao capital.
Bebeto relembrou que enquanto países da Europa aumentam a qualidade do trabalho e a proteção social, o Brasil caminha no sentido contrário com a precarização das relações de trabalho. “Pela primeira vez na história tivemos a informalidade maior que o trabalho formal. As reformas são medidas que vão prejudicar os trabalhadores brasileiros. Querem restabelecer o trabalho análogo ao escravo, querem que o capital tenha a liberdade plena de definir as relações trabalhistas. Temos uma enorme luta pela frente e não vamos ceder”, finalizou o deputado.
Lídice afirmou que a unidade das centrais sindicais é fundamental para barrar os retrocessos econômicos e políticos. “Temos que nos unir para defender a democracia. Rasgaram as leis trabalhistas, enfraqueceram a Justiça do Trabalho e implementaram uma campanha contra a Previdência Social. O passo seguinte é acabar com a previdência pública do Brasil, acabar com o direito do trabalhador se aposentar. Só com união poderemos enfrentar esse cenário.”, disse Lídice.