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Centrais Sindicais aprovam nova Agenda da Classe Trabalhadora
segunda-feira, 12 de março de 2018
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Essas iniciativas serão registradas em um documento que sinalize ao conjunto da classe trabalhadora saídas para o enfrentamento da crise.
Agenda da Classe Trabalhadora
Para encaminhar a construção do documento, o Fórum das Centrais aprovou a criação de um Grupo de Trabalho. A previsão é de que entre os dias 20 e 22 de Março o Grupo faça uma reunião e ajustem a proposta de documento e a agenda de lançamento, que está previsto para o dia 17 de abril. “A ideia é efetivar uma organização permanente de debate que anime a formação, a mobilização e a capacidade de intervenção propositiva do movimento sindical”, explicou Ganz Lúcio.
Na reunião o presidente nacional da CTB, Adílson Araújo, afirmou que “a crise amplia de forma brutal o desemprego e a precarização no mundo do trabalho”, que “O momento cobra respostas concretas” e que o documento, em elaboração, poderá apontar “saídas para a crise que se aprofundou com o pacote de reformas de Michel Temer”.
Presente na reunião, o secretário geral da CTB, Wagner Gomes, afirmou que essa nova agenda chega em momento estratégico e que as centrais podem protagonizar um novo movimento uma vez que “possuem o acúmulo necessário para fomentar um robusto movimento de contraofensiva”. Para ele “essa onda tem duplo aspecto: defesa da sustentação do movimento sindical e inserção na agenda política nacional”.
Já para o secretário geral da Força Sindical João Carlos Gonçalves, Juruna, que também participou da reunião o momento exige dos dirigentes sindicais “reflexão e atitude sobre as mudanças nas relações de trabalho, nas formas de produção e comércio, e no financiamento sindical”. Juruna falou sobre a MP 808, em tramitação na Câmara e contou que as centrais sindicais farão “corpo a corpo” com os deputados federais e Senadores, para que seja avaliado o financiamento dos sindicatos pois, segundo ele “a nova lei enfraqueceu as instituições que fazem as negociações e convenções coletivas”.