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Central participa de visita técnica a obras paralisadas em Charqueadas
segunda-feira, 6 de julho de 2015
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A Força Sindical-RS, através do presidente em exercício Marcelo Furtado, participou na última sexta-feira (dia 3) de uma visita técnica nas obras paralisadas da Petrobras no Polo Naval de Jacuí, em Charqueadas. A atividade foi promovida pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. Participaram também os deputados federais Benjamin Maranhão (SD/PB), Bebeto Galvão (PT/BA), Luis Carlos Busato (PTB/RS) e Marcon (PT/RS).
A visita às empresa Metasa Óleo e Gás e IESA Óleo e Gás teve o objetivo de mensurar o impacto das paralisações da Indústria de plataformas de petróleo na geração de desemprego na região. Após isso, o grupo participou de mesa redonda, na Câmara de Vereadores de Charqueadas, composta por prefeitos de municípios vizinhos, dirigentes sindicais, autoridades e representantes da sociedade civil.
"Basta lembrar da nossa luta contra a desindustrialização para termos consciência que é necessário retomar os milhares de empregos e acabar com o estado caótico dessa localidade. A região precisa de incentivo para voltar a gerar emprego e renda", destacou o representante da Força Sindical-RS.
Furtado também lembrou que a indústria da Iesa Óleo e Gás, que produzia módulos de plataformas de petróleo para a Petrobrás, demitiu milhares de trabalhadores e provocou um estado que pode ser definido como caótico na localidade.
Contexto
Existem sérios fundamentos para preocupação com os efeitos da Operação Lava Jato sobre as obras da Petrobras. Nos últimos três meses, a Petrobrás restringiu o pagamento dos aditivos dos contratos por suspeita de irregularidades e a consequência imediata foi a demissão de milhares de trabalhadores de refinarias e estaleiros.
O Polo Naval do Jacuí foi lançado em 2013 e a previsão era de que geraria até seis mil empregos diretos e indiretos. Sua paralisação já deixou milhares de trabalhadores desempregados, causou endividamento de empresários e comerciantes locais, afinal o governo havia oferecido incentivos a empresas que se instalassem na região – que se encontram, em sua maioria, paradas ou com atividade reduzida.