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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Começou, nesta quarta,nova greve na Codesavi em São Vicente/SP
quarta-feira, 29 de junho de 2016
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Nesta quinta-feira, às 8 horas, diante da prefeitura, assembleia saberá se empresa tem contraproposta para a data-base e revisão das demissões , assembleia em local de trabalho, na manhã de hoje, quarta-feira
Onze dias após o encerramento de uma greve de nove dias, começou outra greve, nesta quarta-feira (29), na Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi), empresa de economia mista controlada pela prefeitura.
Desde 6 horas da manhã, a diretoria do sindicato dos trabalhadores na construção civil (Sintracomos) percorreu os locais de trabalho e fez várias assembleias. Dispensou o pessoal e marcou assembleia conjunta, para as 8 horas desta quinta-feira (30), diante do paço municipal.
Desta vez, o motivo da paralisação é a falta de resposta da companhia às reivindicações dos pouco mais de 1 mil empregados, com data-base de acordo coletivo em maio. E contra quase 200 demissões, na semana passada.
O presidente do sindicato, Macaé Marcos Braz de Oliveira, informou, nas assembleias, que seu departamento jurídico prepara dissídio coletivo, no Tribunal Regional do Trabalho, pelas reivindicações da campanha salarial e contra as “demissões sem critérios”.
“Já nem lembro quantas greves fizemos neste ano e em 2015”, diz o presidente do sindicato dos trabalhadores na construção civil (Sintracomos), Macaé Marcos Braz de Oliveira. “Mas foram todas por atrasos de salários, de benefícios ou dos dois ao mesmo tempo”.
Nesta quarta-feira, ao contrário do que ocorria nas outras greves, os trabalhadores não se concentraram na Praça 22 de Janeiro, ao lado da biquinha. Eles ficaram em seus locais de trabalho, acompanhados por diretores do sindicato, sendo depois dispensados.
“Pode ser que a Codesavi apresente um proposta plausível. E aí ela será levada à assembleia desta quinta, diante da prefeitura”, explica o presidente do sindicato. “A população precisa saber os motivos das nossas seguidas greves”.
Até a semana passada, a empresa tinha 1.250 empregados, mas, na quarta-feira (22), demitiu 100 comissionados e 85 operacionais. Macaé lamenta não poder confirmar os números por falta de informações por parte da Codesavi.
“Por mais que a gente pergunte, a direção da empresa e a prefeitura não respondem sobre o número de demitidos”, reclama o presidente do Sintracomos.
“Então, acabamos apenas estimando dados, o que é uma falta de transparência lamentável”.
A categoria reivindica “no mínimo”, conforme palavras do sindicalista, a reposição salarial com base na inflação dos últimos 12 meses, algo em torno de 10%, e o retorno dos demitidos. A greve desta semana foi aprovada em assembleia na noite de terça-feira (28), na câmara municipal.