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Estivadores e Sintraport defendem Marinha no gerenciamento de cursos
terça-feira, 21 de novembro de 2017
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Seus dois presidentes, Rodnei Oliveira da Silva ‘Nei’, da estiva, e Claudiomiro Machado ‘Miro’, do Sintraport, enviaram ofício a cinco ministérios, na sexta-feira (17).
Eles se colocam contra proposta da federação nacional dos operadores portuários (Fenop, patronal), de revisão no sistema de treinamento e capacitação dos trabalhadores.
“As empresas querem gerir as verbas não para investir na profissionalização e valorizar os atuais portuários avulsos”, explica o líder dos estivadores.
Segundo Nei, “as empresas querem, isto sim, colocar pessoas de fora do sistema em nosso lugar. Para isso, que tirem dinheiro do próprio bolso. Não aceitamos e lutaremos contra”.
Os ofícios são endereçados aos ministérios da marinha, trabalho, transporte, educação e casa civil da presidência da república. Eles dizem que a Fenop quer gerenciar as verbas.
Para Nei, a Fenop “não tem qualquer interesse na aplicação da reserva no treinamento dos trabalhadores”. Ele acha que “qualquer alteração depende da concordância de todos os envolvidos”.
“Não é justo que apenas os empresários decidam sobre assunto tão relevante”, pondera o presidente dos estivadores. Para ele, “o gerenciamento deve continuar com a marinha”.
Nei, que preside a federação dos estivadores, capatazia e portuários do Brasil (Fecpb), lamenta a omissão das demais federações nacionais de trabalhadores (Estivadores, Fenccovib e FNP) sobre o caso.