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Merendeiras escolares de Peruíbe-SP podem paralisar de novo o serviço
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
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Presidente do Sintercub, Abenésio Santos, diante da prefeitura de Peruíbe, na paralisação de 1º de agosto
A população de Peruíbe com filhos nas escolas e creches das redes municipal e estadual devem se preparar para eventual greve das merendeiras, no retorno às aulas, em fevereiro.
O alerta é do presidente do sindicato dos trabalhadores nas empresas de refeições coletivas da baixada santista e litoral (Sintercub), Abenésio dos Santos.
Segundo ele, as 150 merendeiras terceirizadas saíram de férias, em janeiro, mas não receberam o adicional previsto na legislação e nem os benefícios garantidos na convenção coletiva de trabalho.
O sindicalista espera que a empreiteira Chef Grill deposite os valores ainda nesta semana. Nesta quinta-feira (19), ele protocolará ofício na prefeitura e na empresa.
“Se a transferência bancária não for feita”, adverte Abenésio, “as companheiras terão assembleia para decidir formas de protesto, inclusive greve por tempo indeterminado”.
Segundo ele, a empreiteira alega que tem a receber valores da prefeitura, o que a impede de pagar as férias: “Não temos nada a ver com a briga entre eles”.
A categoria paralisou as atividades na manhã de 1º de agosto de 2016, uma segunda-feira, contra o atraso no pagamento dos salários de férias de julho e seus adicionais de 30%.
Elas retomaram as atividades no período da tarde porque a empresa e a prefeitura garantiram o pagamento dos atrasados até às 12 horas do dia seguinte, o que realmente aconteceu.
O presidente do Sintercub lamenta que as crianças venham a ficar sem
merenda: “Infelizmente, muitas dependem dessa comida para sua alimentação diária”.
“A prefeitura e a empresa deveriam ter mais cuidado nas questões trabalhistas, para evitar esse tipo de problema. O que não tem sentido é as merendeiras e as crianças pagarem o pato”.
Carrefour
O presidente do Sintercub pretende paralisar também as cozinhas do supermercado Carrefour da Avenida Conselheiro Nébias, em Santos, e de São Vicente, na Avenida Prefeito José Monteiro.
Isso porque a empreiteira LC não paga o trabalho dos empregados, em feriados, como hora extra. Ele já tentou resolver o problema administrativamente, mas não conseguiu.
“Nossos argumentos entram por um ouvido e saem pelo outro”, reclama Abenésio. O sindicalista pedirá fiscalização do ministério do trabalho e convocará assembleia da categoria.