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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Palestras sobre negociação coletiva e saúde do trabalhador abrem os debates do Congresso
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
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A primeira palestra teve como tema “Reflexo da Conjuntura Econômica nas Negociações Salariais”, ministrada pelo diretor Técnico do Dieese, Ricardo Franzoi e mediada pelo diretor do Sindec-POA, Jefferson Tiego e Tesoureiro da Fetracos-Rs, Élvio Zaneti.
O setor se desenvolvendo nos dá mais condições de negociarmos salários melhores para a categoria.
Franzoi fez um panorama dos reajustes salariais em comparação com o INPC e das negociações no Rio Grande do Sul. Ainda falou sobre as despesas e receitas anuais do governo, evolução da taxa de desemprego e a baixa participação dos salários na receita das empresas.
“O setor se desenvolvendo nos dá mais condições de negociarmos salários melhores para a categoria. Temos alguns sinais de recuperação na indústria que voltou a produzir, pois os estoques estão se reduzindo, o setor de comércio e serviços também começa a apresentar uma recuperação”, relatou.
A segunda palestra foi ministrada pelo Engenheiro Claudio Peres- Auditor Aposentado do MTE, que falou sobre “Desafios sobre a Saúde do Trabalhador”. O Debate foi mediado pelo diretor jurídico do Sindec-POA e Secretário de Saúde e Segurança da Central, Valdir Lima e diretora do SEC Pelotas, Janete Porto.
Peres iniciou a explanação falando sobre a crise no atendimento à saúde no Brasil, tanto ao adoecido quanto ao acidentado no trabalho. “Talvez a saída do atoleiro depende mais das escolhas de cada um de nós do que de ações do governo”, refletiu.
Ele ainda defendeu que a prevenção, aliada à fiscalização, são imprescindíveis no tocante à saúde do trabalhador. “As pessoas passam 8 horas por dia no trabalho, portanto é mais provável que adoeçam quando expostas aos ricos nesses locais. Para prevenir o adoecimento no trabalho, é preciso dar condições de trabalho melhor aos funcionários. Sem prevenir não há como reduzir os custos de tratamento dos que adoecem e se acidentam. Sem prevenir não há como reduzir a pressão sobre o sistema de saúde” argumentou.
O ex-auditor ainda falou sobre a Convenção Coletiva de Saúde e Segurança dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Farmácias e Drogarias do Estado, firmada pela Fetracos-RS e Sinprofar em 2013 e renovada neste ano, destacando como uma importante ferramenta de ação no âmbito da saúde e um exemplo a ser seguido em todos os setores.