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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Força
Químicos da Força conquistam melhora na proposta patronal mas impasse nas negociações permanece
terça-feira, 31 de março de 2015
Força
Na primeira rodada de negociação da Campanha Salarial e Social dos trabalhadores do setor industrial farmacêutico, a bancada dos trabalhadores foi surpreendida com uma proposta patronal não condizente com a realidade do setor, que oferecia somente a inflação do período, sem nenhum tipo de avanços nas demais cláusulas econômicas e sociais.
Na segunda rodada, no dia 30 de março, a bancada patronal apresentou uma nova proposta de reajuste salarial de 8%, e com poucas melhorias nas demais cláusulas, que novamente frustrou as expectativas da bancada dos trabalhadores, e que também foi rechaçada pelas lideranças dos trabalhadores na própria mesa de negociação.
Dando sequencia ao processo de diálogo entre as bancadas, foi feita uma contra proposta pela FEQUIMFAR e seus Sindicatos filiados de um reajuste de 1,5% de aumento real, mais a inflação do período pelo INPC*. Após avaliarem a mesma, os representantes patronais efetivaram mais uma proposta com pequenos avanços econômicos, frente ás reivindicações dos trabalhadores, em que se consta um reajuste de 8,5% nos salários, entre outros pequenos avanços.
Temos plena consciência de que o setor farmacêutico possui um índice positivo no faturamento e na produtividade industrial, e nossa expectativa é de que, com a divulgação oficial do INPC*, que está prevista para o próximo dia 8 de abril, possamos conquistar uma melhora significativa nessa última proposta patronal, visto a força da mobilização e representatividade da categoria química, no setor industrial farmacêutico.
Sergio Luiz Leite
Presidente da FEQUIMFAR
e 1º secretário da Força Sindical
Nos próximos dias a FEQUIMFAR e seus Sindicatos filiados, com o apoio da Força Sindical e da CNTQ, irá avaliar essa nova proposta patronal junto à base, no aguardo do índice oficial do INPC*, que está previsto para o próximo dia 8 de abril, e sendo assim, dará continuidade à mobilização da categoria, em atendimento às suas reivindicações, objetivando avanços mais consistentes e uma sensível melhora na proposta patronal, visto às reais condições e o faturamento constatado no setor industrial farmacêutico.
Edson Dias Bicalho
Secretário Geral da FEQUIMFAR
*o INPC/IBGE está estimado em 7,99%
Destaques da nova proposta patronal
Reajuste salarial: 8,5% (teto de R$ 7.119,00, para quem ganha acima foi proposto um valor fixo de R$ 605,00)
Piso salarial
Para as empresas com até 100 empregados: R$ 1.253,17
Para as empresas com mais de 100 empregados: R$ 1.410,50
Abono
O mesmo valor estabelecido na última Convenção Coletiva: R$ 740, 00
Cesta Básica (reajuste de 8,5% na Cesta ou no Vale-alimentação)
PLR
Empresas com até 100 empregados: R$ 1.286,81
Empresas com mais de 101 empregados: R$ 1.784,82
Acesso a medicamentos: reajuste de 6% em todas as faixas.
A DATA-BASE DO SETOR FARMACÊUTICO É 1º DE ABRIL
Dados do Setor Indústrial Farmacêutico
Laboratórios farmacêuticos têm alta de 11,4% no faturamento em 2014, conforme a IMS HEALTH.
O faturamento das companhias do setor atingiu R$ 41,8 bilhões ante os R$ 37,5 bilhões obtidos em 2013.
Para crescer em postos e farmácias, Ultra vai investir R$ 1,42 bi em 2015.
Cresce volume de remédios incluídos no SUS.
De janeiro a dezembro de 2014, foram feitos 65 pedidos, dos quais 54 foram aceitos. Em 2013, esse volume era de 64 e 23, respectivamente.
Farmacêutica GSK cortará centenas de postos de trabalho nos EUA.
Vendas de não medicamentos (em farmácias) são 1/3 do total.
A categoria de não medicamentos, que respondia por cerca de 23% das vendas das grandes redes em 2004, neste ano corresponde a 33%.
A participação dos medicamentos nas vendas totais, por sua vez, caiu de um patamar de 77% para 67% em dez anos, números que justificam o interesse do setor por territórios além dos remédios.