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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Reforma da Previdência provoca protesto dos mineiros, no Centro da Capital
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
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Junto a sindicalista de diversas categorias profissionais, Vandeir Messias, presidente da Força Minas, conclamou os brasileiros a resistir contra os males causados pelo Governo Temer, ao aprovar a terceirização indiscriminada, impor limites aos gastos públicos nas áreas sociais e atacar os direitos sociais nas reformas trabalhista e previdenciária.
O sindicalista não vê razão na atitude governista de culpar os servidores públicos pelas distorções nas contas da Previdência, quando acusa esses trabalhadores de “ganhar salários de marajás”. Ao contrário – afirma o líder da Força -, sobra dedicação aos funcionários públicos, que atendem a população, mesmo sem contar com estrutura condizente nas repartições em que atuam.
COLOCAR OS POLÍTICOS NO DEVIDO LUGAR
O presidente da Força Minas fez a defesa de uma efetiva reforma política, “que coloque os políticos no devido lugar e que livre o Brasil da corrupção, ao invés de medidas impopulares, como a reforma trabalhista e, agora, a restrição à aposentadoria que virá com a reforma previdenciária”. Na visão de Messias, o que vem acontecendo é o predomínio de uma minoria sobre a vontade da maioria dos brasileiros, como ocorria no período da ditadura militar.
Cosme Jesus da Cunha, Secretário dos Aposentados da Força Minas e presidente do Sindicato dos Aposentados mineiros acusou o governo de começar o processo de privatização da Previdência, para entregar o setor para o setor financeiro, que tem na reforma uma oportunidade de lucrar sem precedentes.
Gabriel Pereira, presidente da Delegacia Sindical do Sindifisco Nacional (DS-BH), condenou a proposta que altera as regras da Previdência Social e restringe o programa de seguro público, que oferece proteção contra diversos riscos econômicos, a perda de rendimentos devido à doença, velhice ou desemprego.
DONOS DA REFORMA, BANCOS SÓ QUEREM LUCRAR
O auditor fiscal da Receita Federal declarou que os próximos dias são decisivos para que os trabalhadores tenham direito à aposentadoria e que esse é o momento de fazer pressão sobre os parlamentares para que não aprovem a Proposta de Emeda Constitucional (PEC 287/2016). O relatório da CPI da Previdência foi citado por Pereira como prova de que não existe saldo negativo nas contas previdenciárias, ao contrário das propagandas mentirosas do governo e aliados, que insistem em apresentar números fora da realidade.
Também foi refutada pelo presidente da DS-BH a tentativa de ver nos servidores públicos uma culpa que eles não têm, por não receber salários com base em privilégios. Ele vê como pano de fundo o interesse dos bancos na previdência complementar dos servidores, os chamados fundos de pensão, que poderão ser administrados por bancos privados, caso a reforma seja aprovada. As instituições bancárias, que encomendaram a reforma, já prepararam produtos de previdência privada para o serviço público e estão cobrando do governo agilidade na providência.