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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Siderúrgica Cubatão – Empreiteiras da Usiminas adiam início das negociações salariais
terça-feira, 7 de julho de 2015
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As 18 empreiteiras que prestam serviços à Usiminas Cubatão adiaram, de hoje (3ª-feira, 7) para 21 de julho, o início das negociações salariais com o sindicato dos trabalhadores na construção civil, montagem e manutenção industrial (Sintracomos).
A reunião estava marcada para as 10 horas, na sede do sindicato. A campanha, com data-base em agosto, envolve três mil operários, que reivindicam reajuste salarial com base na inflação acumulada em 12 meses e aumento real de 15%.
O presidente do sindicato, Macaé Marcos Braz de Oliveira, espera que “a estratégia das empresas não represente apenas mudança de agenda, mas elaboração de uma oferta que encerre o movimento antes da data-base, sem necessidade de greves e tribunais trabalhistas”.
“Estamos diante de uma crise, com a desativação temporária de um alto-forno da siderúrgica, mas isso não quer dizer que as reivindicações econômicas e sociais dos trabalhadores devam ser preteridas”, diz o sindicalista.
“A verdade é que qualquer crise é sempre debitada no lombo do trabalhador, pois os empresários, de fato, nada perdem com elas. Apenas deixam de ganhar, o que são coisas distintas. O trabalhador, não. Ele sempre acaba perdendo”, diz o sindicalista.
Greve?
Baseado nesse raciocínio, Macaé diz que conduzirá a campanha salarial deste ano como nos anos anteriores, quando várias greves acabaram decididas na Justiça do Trabalho, quase sempre em benefício dos empregados.
“Não defendemos a greve como única forma de pressão para um bom acordo. Ao contrário, apostamos no diálogo com as empresas. Mas às vezes a intransigência patronal nos leva a procurar a juridicidade do TRT (Tribunal Regional do Trabalho)”, lembra o líder sindical.
O presidente do Sintracomos declara-se “um otimista” e aposta na superação da crise econômica: “A indústria já deu os primeiros sinais de recuperação, conforme o noticiário dos últimos dias, e pode haver um restabelecimento no segundo semestre ou nos primeiros seis meses de 2015”.
“Se isso acontecer e tivermos fechado um acordo ruim, com a justificativa de salvaguardar empregos, ficaremos um ano, até agosto de 2015, amargando os resultados de uma campanha salarial mal conduzida e com desfecho negativo”, observa Macaé.
Reivindicações
Além do reajuste com base na inflação e do aumento real, a assembleia dos trabalhadores, em 18 de junho, incluiu na pauta de reivindicações os pisos salariais de R$ 1.653,32 para qualificados e R$ 1.270,30 para ajudantes.
A categoria cobra ainda tíquete alimentação de R$ 450 por mês, inclusive no período de disponibilidade pela empresa em casa, no afastamento por auxilio doença ou acidente, nas férias anuais e coletivas, com o valor creditado até o dia 5 de cada mês.
A participação nos lucros ou resultados (plr) corresponde a 1,3 salário nominal também está na lista, assim como horas extras de 100% e 150%, seguro de vida e manutenção das cláusulas do acordo coletivo vigente.