Sindicato patronal nega pauta de reivindicações dos vigilantes de São Paulo

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Os trabalhadores de segurança privada do estado de São Paulo estão em processo de Campanha Salarial 2016 em busca do maior crescimento do setor e valorização profissional. No dia 16/11, após reunião entre todas as entidades da categoria e Federação dos Trabalhadores em Segurança e Vigilância Privada, Transporte de Valores, Similares e Afins do Estado de São Paulo (Fetravesp), foi protocolada uma pauta única de reivindicações para apreciação do sindicato patronal, o Sesvesp.

Em resposta à pauta, o patronal afirmou que, após análise de propostas e discussão das mesmas durante Assembleia Geral, realizada em 17/11, a presidência alegou que a crise econômica atual do país impossibilita a aprovação da Convenção Coletiva conforme solicitada e atendimento à valorização do profissional, considerando o reajuste salarial de mais de 10%.

Além disso, o Sesvesp afirmou que o pagamento em dobro de horas extras da jornada 12×36 e disponibilidade de serviços de acompanhamento psicológico onerariam ainda mais as despesas das empresas.

“Mais uma vez, o patrão mostra que não tem respeito ao trabalhador e culpa a “crise” econômica para não atender as nossas demandas. Quanto vale a vida de um vigilante? Há mais de 10 anos, não temos um reajuste acima da inflação nem um convênio de saúde digno que atenda a nossa família. Não existe crise na segurança privada, isso é desculpa dos empresários! O segmento de vigilância privada é um dos que mais lucram com o suor do nosso trabalho e, por isso, merecemos ser mais valorizados”, destacou o presidente dos Vigilantes de Barueri, Amaro Pereira.

Os sindicatos aguardam nova reunião com a Federação para decidirem o posicionamento da categoria frente ao recente pronunciamento do patronal. “O Sindicato não vai se posicionar antes da reunião com a Federação. Entretanto, já vamos nos preparar para uma breve greve geral caso não haja um acordo final justo que beneficie toda a categoria”, concluiu Amaro Pereira.