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Imprensa
BC: juros ao consumidor batem novo recorde
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
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Média do custo de empréstimo subiu de 44% para 44,2%
Os juros cobrados das famílias brasileiras pelos bancos quebraram novo recorde. De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pelo Banco Central, a média do custo financeiro de empréstimos com recursos livres (os que as instituições financeiras têm liberdade para escolher como emprestar) subiu de 44% ao ano para 44,2% ao ano. É o maior já visto desde quando o BC passou a registrar os dados em 2011.
A taxa que deu o maior salto foi a do cheque especial: passou de 187,8% ao ano para nada menos que 191,6% ao ano. É a mais alta dos últimos 15 anos. Em média, os bancos 103,7% ao ano em empréstimos de crédito pessoal como, por exemplos, os CDCs. É a maior taxa já registrada desde 2011, quando o Banco Central passou a armazenar os dados sobre esse tipo de operação.
Até mesmo o crédito consignado – com menor risco de calote para os bancos porque o descontos das parcelas já é feito no contracheque do cliente – ficou mais caro. Subiu de 25,5% ao ano para 26,1% ao ano.
A tendência é que esses empréstimos fique cada vez mais salgados. É que o Banco Central iniciou um processo de alta da taxa básica de juros (Selic), em outubro, para conter o consumo e tentar domar a inflação. Como essa taxa é referencia para o custo do dinheiro no mercado financeiro, quando ela aumenta, os empréstimos ficam mais caros.