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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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MAN programa reajuste de preços e negocia PPE
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
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A MAN, montadora de veículos comerciais pesados da marca Volkswagen, decidiu reajustar em 7,5% os preços de toda sua linha de caminhões a partir de 1º de janeiro, um aumento que ainda será comunicado aos clientes e revendedores da empresa.
Segundo o presidente da companhia, Roberto Cortes, o objetivo é repassar metade do aumento de 15% dos custos de produção, provocado pela escalada, principalmente, nos preços da energia, de produtos siderúrgicos e dos insumos importados, dada a forte valorização do dólar.
No mês passado, a MAN apresentou uma nova linha de produtos, incluindo no portfólio versões menos equipadas de caminhões para ter preços competitivos na briga por licitações públicas e vendas a transportadoras. Cortes, no entanto, diz que todos os modelos terão preços mais altos. No início deste ano, a montadora já tinha aumentado em 5% os preços dos veículos.
Não se sabe como o mercado vai reagir, mas a estratégia de anunciar uma nova tabela, a três meses de terminar 2015, pode ajudar a MAN a antecipar vendas e diminuir o tombo sofrido neste ano.
Nesta semana, a MAN começou a negociar com o sindicato dos metalúrgicos do Sul Fluminense, onde está instalada sua fábrica, a adesão ao PPE, o programa de proteção ao emprego que permite às empresas cortar jornadas e custos trabalhistas. Em, contrapartida, companhias habilitadas ao PPE ficam impedidas de demitir sem justa causa ou de forma arbitrária.
Pela proposta em negociação, a montadora pretende reduzir em 20% a carga de trabalho, o que lhe permitiria ter economia proporcional no pagamento de salário. Para o operário, a perda salarial cairia pela metade – para 10% -, dada a complementação do governo com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
A Mercedes-Benz e a Ford, concorrentes da MAN, assim como a Volkswagen, já acertaram a participação no programa com o sindicato dos metalúrgicos do ABC. A Volks também fechou esse acordo nas fábricas de Taubaté, onde é produzido o subcompacto Up!, e de São Carlos, que fabrica os motores. Segundo a Anfavea, entidade que representa as montadoras, os acordos fechados já atingem 33 mil trabalhadores dessa indústria.
Na terça-feira, a Anfavea informou que a produção do setor teve em setembro o pior resultado mensal em quase sete anos. Com a demanda no menor nível em oito anos e os estoques acima do normal, as fabricantes seguirão parando a produção neste mês.
A produção de carros e caminhões da Ford volta a ser suspensa amanhã no ABC, na mesma região onde as atividades industriais da Volkswagen estão desde a semana passada interrompidas – nesse caso, porém, em virtude de problemas com o fornecimento de bancos, de acordo com o sindicato.
A partir de hoje, a Ford também vai paralisar a produção de motores no parque industrial de Camaçari, na Bahia. Essa parada vai se estender por toda a próxima semana. Já em Catalão, no sul de Goiás, a Mitsubishi demitiu 500 operários na última sexta-feira, conforme informação do sindicato, que atualizou a estimativa anterior, que apontava um corte de 400 pessoas na fábrica dos modelos Pajero, ASX e Lancer. A marca confirma o ajuste, mas não detalha o número de demitidos. Desde o início do ano, 10,9 mil vagas foram extintas nas montadoras de veículos e tratores agrícolas.