Debate sobre mudanças sobre clima

Crédito: Arquivo Força Sindical

Foi realizado no dia 26, o Workshop “ Iniciativas Brasileiras para a COP 21 – Alternativas de Mitigação, Adaptação e INDCs  (Intenções de Contribuições Nacionalmente Determinadas), promovido pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), em parceria com o World Resources Institute (WRI). O encontro foi realizado no auditório do Anexo I do Palácio do Planalto, em Brasília. Pela Força Sindical participou Lelio Luzardi Falcao, secretário de Meio Ambiente e Ecologia da Força Sindical RS, que representou a Secretaria de Meio Ambiente da Força Sindical, por indicação do secretário Herbert Passos Filho.

O objetivo do workshop foi apresentar e avaliar os objetivos, a metodologia e os resultados esperados das iniciativas em andamento no Brasil, que estão orientadas a estruturar cenários de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e alternativas de mitigação e adaptação.

“ Fizemos duas manifestações durante os debates”, explica Falcão. “Na primeira vez”, afirma, “questionamos sobre o planejamento de produtos (obsolecência programada), que desperdiça energia, materiais e amplia os resíduos sólidos; educação ambiental e maior articulação governamental no nível horizontal (entre os diversos ministérios e órgãos do governo) e vertical – estados e municípios.
Na segunda vez, elogiamos as apresentações da Ana Toni, da Sociedade Civil Gestão de Interesse Público (GIP) com gráficos elucidativos sobre a percepção da crise ambiental por diversos segmentos e do ministro Everton Lucero, do Ministério das Relações Exteriores”, disse Falcão.

 Segundo ele, o Itamaraty propôs e aprovou na COP 19 (Conferência das Partes) sobre Mudanças do Clima, em Varsóvia, ouvir os movimentos sociais e tem realizado uma série de reuniões e consultas à sociedade brasileira. No entanto, necessitamos ampliar cada vez mais este instrumento para discutir as mudanças climáticas.

“Também citamos a necessidade de ações preparatórias a reunião de Paris em dezembro deste ano e prever ações posteriores a COP 21, pois os horizontes são amplos (5, 10, 50 anos), mas as ações são urgentes, como tem demonstrado a seca em São Paulo, as chuvas na Bahia, apenas para citar dois exemplos”, destacou.

Falcão informa que a Central debaterá as mudanças no clima antes da COP 21.