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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Miguel Torres
Desemprego desmascara Reforma Trabalhista
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
Miguel Torres
Os efeitos nefastos da reforma trabalhista aprovada pelo Congresso Nacional estão avançando e arginalizando cada vez mais os trabalhadores(as) e suas famílias.
A retirada de direitos trabalhistas e sociais, a mudança nas formas (precárias) de contratação e remuneração, a falta de investimentos na produção, associadas às notícias veiculadas pela mídia de forma oportunista, sobre o número de pessoas sem ocupação alimentam a desesperança, oprimem quem já está passando por tantas dificuldades e tentam, descaradamente, reforçar que a reforma é boa e necessária.
Os dados recentes apontam para o “número recorde de 66 milhões de trabalhadores fora do mercado de trabalho”. Desse contingente, 12,9 milhões são chamados desempregados, pessoas que estão sem emprego, mas em busca de uma vaga.
A mídia fala que esse dado preocupa porque indica um aumento no desalento e desistência diante da situação econômica.
Alguém (governo, setores empresariais e financeiro) está fazendo alguma coisa para promover desenvolvimento e geração de emprego? Há interesse efetivo nisso?
Há um modo de reverter esse quadro? Creio que sim. Primeiro,se indignando. Não podemos ficar vendo um companheiro tombar sem reagir. Segundo, resistindo, se unindo, enfrentando e lutando. Nossa história registra que as “rebeliões trabalhistas” nasceram da exploração da mão de obra e das injustiças. E nenhuma conquistaobtida pelos trabalhadores veio sem luta e sacrifícios. O momento pede luta, pois só a luta vai frear os ataques e os desmandos contra os direitos básicos dos trabalhadores.
O trabalho digno é um desses direitos. Então, vamos à luta!
Miguel Torres
Presidente interino da Força Sindical