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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Miguel Torres
Juros nas alturas: aonde iremos parar?
sexta-feira, 31 de julho de 2015
Miguel Torres
Mais uma vez a equipe econômica do governo, contrariando todas as expectativas do setor produtivo, errou feio ao aumentar a taxa básica de juros (Selic), demonstrando, assim, com a desculpa esfarrapada de conter a inflação, toda a sua incoerência crônica e seu descaso para com a classe trabalhadora brasileira.
A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), anunciada a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, elevando-a a proibitivos 14,25% ao ano, não poderia acontecer em pior momento. O novo aumento dos juros representa, para os trabalhadores e para o setor produtivo, produção em baixa, recuo no consumo das famílias, crédito mais caro, aumento do desemprego, das desigualdades,
miséria e estagnação econômica.
O custo social e econômico da utilização da Selic como instrumento controlador da inflação tem se evidenciado como ineficiente e muito caro para o País.
Com a Selic nas alturas, a situação das empresas e dos trabalhadores, já bastante debilitada, acaba sendo agravada ainda mais, acabando com qualquer centelha de esperança de recuperação no curto ou médio prazos.
O aumento da taxa básica de juros só está servindo para fortalecer ainda mais a crise. E nada de efetivo está sendo feito para detê-la.
A pergunta é: do jeito que as coisas vão, aonde iremos parar?
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical