Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
25 ABR 2024

Imagem do dia

8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical 8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Mulher

Iniciativas do Judiciário combatem e reparam violência contra a mulher

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Mulher

Iniciativas do Judiciário combatem e reparam violência contra a mulher

O estado de São Paulo chegou este mês ao milésimo julgamento de crime de feminicídio na Justiça brasileira, desde a edição da Lei nº 13.104/15, que introduziu o feminicídio - perseguição e morte intencional de pessoas do sexo feminino - como qualificação de homicídio, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O estado de São Paulo chegou este mês ao milésimo julgamento de crime de feminicídio na Justiça brasileira, desde a edição da Lei nº 13.104/15, que introduziu o feminicídio - perseguição e morte intencional de pessoas do sexo feminino - como qualificação Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil
O número foi alcançado durante a 11ª edição da “Semana Justiça pela Paz em Casa”, uma iniciativa nacional para incentivar o julgamento de crimes contra a vida de mulheres.
 
O estado de São Paulo chegou este mês ao milésimo julgamento de crime de feminicídio na Justiça brasileira, desde a edição da Lei nº 13.104/15, que introduziu o feminicídio – perseguição e morte intencional de pessoas do sexo feminino – como qualificação de homicídio, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
 
O número foi alcançado durante a 11ª edição da “Semana Justiça pela Paz em Casa”, uma iniciativa nacional para incentivar o julgamento de crimes contra a vida de mulheres.
 
“O número de mil julgamentos é bastante significativo. A violência contra a mulher sempre aconteceu, não é uma novidade, mas o fato de os casos estarem chegando ao conhecimento do sistema de Justiça significa que a política pública para isso está acontecendo e tem sido eficaz”, disse Teresa Cristina Cabral, juíza do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e integrante da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário do estado (Comesp).
 
“Obviamente, precisamos combater a violência, lutar para diminuir os índices e os acontecimentos, mas como a subnotificação sempre foi muito grande, é uma notícia boa nesse sentido, de que a política pública está funcionando, elas [as vítimas] estão procurando ajuda”, acrescentou.
 
Segundo a juíza, os julgamentos demonstram que algo está sendo feito em relação à violência contra a mulher e combatem a naturalização desses crimes.
 
Além dos julgamentos, o sistema judiciário oferece apoio na prevenção e reparação às mulheres que sobrevivem à violência.
O Projeto Fênix, parceria do tribunal paulista com a Secretaria da Saúde e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Turma do Bem, viabiliza cirurgias reparadoras para vítimas de violência doméstica e de gênero.
 
Desde 2016, o projeto oferece procedimentos gratuitos de reparação estética, ortopédica e odontológica para essas mulheres. O encaminhamento da paciente ao programa é feito por juízes, integrantes do Ministério Público e da Defensoria Pública, além das delegacias de polícia. As vítimas também podem solicitar a reparação das lesões ocasionadas por agressões diretamente na Comesp.
 
Respeito e dignidade
 
“A agressão decorrente da violência de gênero, doméstica e familiar atinge a mulher em partes muito visíveis do corpo e tem uma finalidade muito específica, que é exatamente acabar ou diminuir a autoestima dessa mulher. Dependendo da extensão dessa lesão, inviabiliza inclusive o exercício de atividades profissionais. A ideia [do projeto Fênix] é proporcionar a melhoria da autoestima e reinserção dessa mulher em uma atividade social que seja minimamente respeitosa e digna”, disse Teresa.
 
O crime de feminicídio é identificado por meio de indícios e elementos de prova, segundo explicou a juíza do TJ-SP Maria Domitila Manssur.
 
“Os crimes praticados contra as mulheres muitas vezes se caracterizam por um alto número de golpes, atingem as mulheres em locais que podem machucar de forma íntima ou causar um dano muito grave, que não leve à morte, mas cause dor e que a mutile, que deixe uma marca muito constrangedora no caso de tentativa de feminicídio ou, no caso de morte, um sofrimento”, explicou.
 
“Os crimes acontecem em todas as faixas e camadas sociais, não há nível financeiro, não há escolha pelo grau de intelecto da vítima ou do agressor. O Brasil infelizmente se encontra no ranking de violência contra mulher ruim, é o 5º país [no ranking]. É um dado de violência muito forte e muito ruim. Não há idade, não há nível social”, acrescentou a juíza.
 
Mais projetos
 
Rio Branco, capital do Acre, vai receber em novembro deste ano o Workshop dos Direitos da Mulher Indígena, para prevenir e enfrentar a violência doméstica e familiar contra a mulher indígena no estado.
 
A inciativa do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) e da Organização de Mulheres Indígenas do Acre Sul, do Amazonas e Noroeste de Rondônia (Sitoakore), apresentará a Lei Maria da Penha às participantes.
 
Para Eva Evangelista, juíza do TJ-AC, o Judiciário tem o dever de contribuir para evitar a violência contra a mulher.
 
“Primeiro, resgatando a sensação de punibilidade das vítimas com o julgamento de processos sejam os de violência doméstica, sejam aqueles de feminicídio. E também trabalhar com a prevenção, que é muito importante”, disse.
 
“Ano passado eu fiz uma visita à aldeia Morada Nova, em Feijó [AC], e me pediram para falar dos direitos das mulheres indígenas. Eu disse ali naquela oportunidade que o Judiciário estava em atraso com as aldeias indígenas do Acre há 517 anos [desde a chegada dos portugueses ao Brasil], porque jamais naquela aldeia indígena tinha ido algum desembargador”, disse Eva Evangelista, que é também coordenadora das mulheres em situação de violência doméstica e familiar do tribunal.
 
Na cidade baiana de Feira de Santana, o Tribunal de Justiça (TJ-BA) presta atendimento psicossocial aos agressores responsáveis por violência doméstica e de gênero, em parceria com a prefeitura, com o objetivo de romper esse ciclo de violência.
 
“O projeto surgiu da necessidade de atendermos também os agressores. Nós já tínhamos os projetos destinados ao atendimento das mulheres, mas nós não estávamos conseguindo uma resposta na diminuição da violência porque não estávamos atendendo os agressores. Tivemos essa ideia, fizemos o projeto e teve um resultado muito bom desde maio de 2015 para cá”, disse Wagner Ribeiro Rodrigues, juiz da Vara da Justiça pela Paz em Casa, de Feira de Santana.
 
Reincidência
 
Ao longo do projeto, foram feitos 665 atendimentos, dos quais apenas três homens foram reincidentes e voltaram a praticar novamente ato de violência doméstica contra a mulher.
 
“O restante não praticou mais nenhum ato nesse período, então temos uma resposta extremamente positiva”, destacou o juiz.
 
A participação no projeto é obrigatória na cidade. Quando há pedido da medida protetiva pela mulher agredida, a liminar já obriga o agressor a comparecer ao serviço de atendimento no tribunal. O agressor então recebe atendimento do psicólogo e da assistente social.
 
“Ali é feita uma orientação quanto à conduta, que esse comportamento é inadequado, busca-se saber quais as razões dessa agressão, por que ele está agindo dessa forma e feita toda a orientação quanto à parte psicológica e, se necessário também, a parte de assistência social, o que estaria faltando naquele lar efetivamente”, contou Rodrigues.
 
Como o atendimento é obrigatório, já que é uma das condições da medida protetiva, se o homem não comparecer, ele pode ser preso.
 
Fonte: Agência Brasil

Últimas de Mulher

Todas de Mulher
Entidades representativas dos aposentados lançam Moção de Apoio às medidas do INSS
Força 26 ABR 2024

Entidades representativas dos aposentados lançam Moção de Apoio às medidas do INSS

Trabalhador pode registrar acidente sem comunicação da empresa
Força 26 ABR 2024

Trabalhador pode registrar acidente sem comunicação da empresa

8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical
Imagem do dia 25 ABR 2024

8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical

Coopernapi terá tabela de juros do consignado a partir de 2 de maio
Força 25 ABR 2024

Coopernapi terá tabela de juros do consignado a partir de 2 de maio

Não ao assédio moral
Artigos 25 ABR 2024

Não ao assédio moral

Vida que segue
Artigos 25 ABR 2024

Vida que segue

Sindicalistas cearenses debatem fortalecimento do movimento sindical
Força 25 ABR 2024

Sindicalistas cearenses debatem fortalecimento do movimento sindical

1º de Maio das Centrais será no Estacionamento do Estádio do Corinthians
Força 25 ABR 2024

1º de Maio das Centrais será no Estacionamento do Estádio do Corinthians

Sindmetana inicia campanha salarial com trabalhadores da Caoa em Anápolis
Força 25 ABR 2024

Sindmetana inicia campanha salarial com trabalhadores da Caoa em Anápolis

Aplicação da NR-12 na saúde e segurança dos trabalhadores em debate
Força 25 ABR 2024

Aplicação da NR-12 na saúde e segurança dos trabalhadores em debate

Sindnapi participa da 16ª edição da Rio Artes
Força 24 ABR 2024

Sindnapi participa da 16ª edição da Rio Artes

Ato e Canto pela Vida, Praça Vladimir Herzog, domingo 28 de Abril, 11h
Força 24 ABR 2024

Ato e Canto pela Vida, Praça Vladimir Herzog, domingo 28 de Abril, 11h

Trabalhadores querem mais atenção ao calendário agrícola
Força 24 ABR 2024

Trabalhadores querem mais atenção ao calendário agrícola

Parabéns Fequimfar pelos 66 anos de lutas e conquistas
Força 24 ABR 2024

Parabéns Fequimfar pelos 66 anos de lutas e conquistas

FEQUIMFAR comemora 66 anos
Artigos 24 ABR 2024

FEQUIMFAR comemora 66 anos

Renda média familiar cresceu quase 12%; por quê?
Palavra do Presidente 24 ABR 2024

Renda média familiar cresceu quase 12%; por quê?

Mínimo RS: Centrais, governo e empresários ainda não chegaram a acordo
Força 23 ABR 2024

Mínimo RS: Centrais, governo e empresários ainda não chegaram a acordo

Metalúrgicos da Força debatem Nova Indústria Brasil
Força 23 ABR 2024

Metalúrgicos da Força debatem Nova Indústria Brasil

Delegação da Fenabor está na China para intercâmbio sindical
Relações Internacionais 23 ABR 2024

Delegação da Fenabor está na China para intercâmbio sindical

Sindicalistas conversam sobre a organização do1º de Maio
Força 23 ABR 2024

Sindicalistas conversam sobre a organização do1º de Maio

SinSaúdeSP lança convocação para Campanha Salarial 2024/2025
Força 23 ABR 2024

SinSaúdeSP lança convocação para Campanha Salarial 2024/2025

Sindicalistas debatem pautas trabalhistas
Força 23 ABR 2024

Sindicalistas debatem pautas trabalhistas

Vídeos 23 ABR 2024

1º de Maio Unitário – Por um Brasil mais justo!

86,1% dos reajuste salarias tiveram ganho real no primeiro trimestre
Força 19 ABR 2024

86,1% dos reajuste salarias tiveram ganho real no primeiro trimestre

Vídeos 19 ABR 2024

Presidente da Força intensifica luta para fortalecer movimento sindical

Em Brasília, sindicalistas debatem necessidades do setor elétrico nacional
Força 19 ABR 2024

Em Brasília, sindicalistas debatem necessidades do setor elétrico nacional

Eusébio Neto representa trabalhadores no Conselho do SENAC
Força 19 ABR 2024

Eusébio Neto representa trabalhadores no Conselho do SENAC

Sintrabor: Prometeon dificulta a antecipação de acordos coletivos
Força 19 ABR 2024

Sintrabor: Prometeon dificulta a antecipação de acordos coletivos

Projeção de AFT para SP é reduzida; “não vamos abrir mão do contingente”, diz Cissor
Força 19 ABR 2024

Projeção de AFT para SP é reduzida; “não vamos abrir mão do contingente”, diz Cissor

Sindsaúde na posse do Conselho Federal de Enfermagem
Força 19 ABR 2024

Sindsaúde na posse do Conselho Federal de Enfermagem

Aguarde! Carregando mais artigos...