Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
18 ABR 2024

Imagem do dia

Mobilização dos Portuários de Santos

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Mulher

Japão quer mais mulheres ativas no mercado de trabalho

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Mulher

Japão quer mais mulheres ativas no mercado de trabalho

O governo japonês quer até 2020 aumentar de 72,7% para 77% a taxa de emprego de mulheres entre 25 e 44 anos de idade
Dekasseguis-no-JapãoCrédito: Divulgação

Aumentar a participação das superqualificadas mulheres japonesas no mercado de trabalho do país é uma das metas do governo do primeiro ministro Shinzo Abe. Dados divulgados em novembro do ano passado pelo governo japonês mostram que o país tinha 28,8 milhões de mulheres trabalhando em 2016, o equivalente a 44,3% da população feminina. Mas a pesquisa mostra que outras 2,7 milhões querem trabalhar mas não conseguem emprego.

O fenômeno, que no Japão é atribuído a questões como falta de creches, sejam públicas ou nos locais de trabalho, somadas à inexistência de horários flexíveis, não ocorre em outros países desenvolvidos como a Suécia, França, Alemanha e Estados Unidos.

O governo calcula que se a participação masculina e a feminina no mercado de trabalho convergirem até 2030, o PIB do Japão pode aumentar em quase 20%, enquanto a oferta de mão de obra diminuiria 5% quando comparada com um percentual de participação feminina inalterado. A queda da oferta de mão de obra aconteceria mesmo com a entrada de mais mulheres no mercado, uma vez que a população japonesa está em trajetória de declínio.

Uma pesquisa do Ministério de Assuntos Internos e Comunicações do Japão mostra que a participação feminina na força de trabalho faz uma curva em "M" nas idades em que as mulheres costumam casar ou ter o primeiro filho, o que as leva a deixar o emprego. A pesquisa mostra que se 81,7% das mulheres entre 20 e 24 anos estão no mercado de trabalho, esse percentual cai para 73,2% entre 30 e 34 anos e 71,8% entre 35 e 39 anos, subindo depois para 78,5% entre 45 e 49 anos.

O esforço para empregar e promover mais mulheres está sendo levado a sério em um país que tem uma população de 65 milhões de mulheres, segundo dados deste ano, muitas delas com alto grau de educação. Em 2015 o gabinete do primeiro ministro Shinzo Abe aprovou o "Quarto Plano Básico para Igualdade de Gênero", que pretende reformar algumas práticas do mercado de trabalho, inclusive rural, incluindo a tendência a cumprir longas jornadas. Para alcançar o objetivo, algumas obrigações foram impostas para órgãos públicos e corporações privadas com mais de 300 empregados, entre elas a de contratar mais mulheres e aumentar a participação delas em cargos gerenciais e executivos.

Entre as metas para 2020 está, por exemplo, aumentar de 72,7% para 77% a taxa de emprego de mulheres com idade entre 25 anos e 44 anos; e também a participação de mulheres em cargos de direção de empresas privadas dos 10,3% verificados em 2016 para 15%. A preocupação com a integração de mais mulheres tem razões facilmente identificáveis, como assinala Kyoko Hokugo, diretora da divisão de difusão de gênero do Ministério de Relações Exteriores do Japão.

"A sociedade está envelhecendo e menos crianças estão nascendo. Tradicionalmente a mulher ficava em casa e uma minoria trabalhava fora. Mas agora mais delas trabalham fora de casa e achamos muito importante que elas queiram isso, pois ter mulheres qualificadas em casa é uma perda para a força de trabalho", afirma Kyoko.

Dados de uma pesquisa sobre fertilidade no Japão mostram que o percentual de mulheres que continuam trabalhando após o nascimento do primeiro filho variava em torno de 40%, mas aumentou para 53,1% no período entre 2010 e 2014. Já o percentual de mulheres que deixaram o emprego depois de engravidar caiu de 42,8% no período de 2005-2009, para 33,9% nos cinco anos seguintes.

A jornalista Nami Abe, chefe do Centro de Inovação Editorial da Nikkei Inc., uma organização de mídia que tem 3,2 milhões de assinantes das edições impressa e digital, afirma que quando começou a trabalhar como repórter na empresa, em 1999, muitas mulheres saíam do emprego justo quando se tornavam produtivas para as companhias. Hoje, diz ela, alguns líderes de empresas japonesas acham que é preciso mudar o sistema de recursos humanos. "Trabalho flexível não é uma questão de gênero", afirma.

Nami Abe afirma que o Japão está passando por uma fase de transição, e explica que a mentalidade já começou a mudar nas empresas japonesas com atuação global, mas o ritmo é mais lento entre as que operam apenas no país. Kyoko Hokugo, do Ministério de Relações Exteriores, explica que o primeiro-ministro Abe tenta promover mulheres, mas muitos homens que hoje estão na liderança de empresas ainda têm "ideias antigas".

A repórter viajou a convite do Ministério de Relações Exteriores do Japão

 

Fonte: Valor Econômico

Últimas de Mulher

Todas de Mulher
Servidores públicos debatem financiamento sindical
Força 18 ABR 2024

Servidores públicos debatem financiamento sindical

Mobilização dos Portuários de Santos
Imagem do dia 18 ABR 2024

Mobilização dos Portuários de Santos

Seminário promove debate sobre o combate ao assédio eleitoral no trabalho
Força 18 ABR 2024

Seminário promove debate sobre o combate ao assédio eleitoral no trabalho

Miguel e Chicão debatem fortalecimento da negociação coletiva
Força 18 ABR 2024

Miguel e Chicão debatem fortalecimento da negociação coletiva

Prevenção de Acidentes do Trabalho: lançada a CANPAT 2024
Saúde e Segurança 18 ABR 2024

Prevenção de Acidentes do Trabalho: lançada a CANPAT 2024

Luiz Marinho e deputado Gastão recebem centrais sindicais
Força 18 ABR 2024

Luiz Marinho e deputado Gastão recebem centrais sindicais

Articulação para atualização do movimento sindical segue em Brasília
Força 18 ABR 2024

Articulação para atualização do movimento sindical segue em Brasília

Dia do Motociclista Profissional em debate no Senado Federal
Força 17 ABR 2024

Dia do Motociclista Profissional em debate no Senado Federal

Sindicalistas debatem temas relacionados à previdência propostos no GT do Setor Químico
Força 17 ABR 2024

Sindicalistas debatem temas relacionados à previdência propostos no GT do Setor Químico

Lideranças da Força Sindical se reúnem com delegação chinesa da ACFTU
Força 17 ABR 2024

Lideranças da Força Sindical se reúnem com delegação chinesa da ACFTU

Após conquistas, Sintrabor exalta organização nos locais de trabalho
Força 17 ABR 2024

Após conquistas, Sintrabor exalta organização nos locais de trabalho

Terceirizada some e unidade de Saúde em Guarulhos fica sem limpeza
Força 17 ABR 2024

Terceirizada some e unidade de Saúde em Guarulhos fica sem limpeza

Reunião do presidente Miguel e assessor jurídico da CNTM
Força 17 ABR 2024

Reunião do presidente Miguel e assessor jurídico da CNTM

Sindnapi reforça divulgação do 1º de Maio Unificado
Força 17 ABR 2024

Sindnapi reforça divulgação do 1º de Maio Unificado

Por que regulamentar a relação entre motoristas de veículos 4 rodas e empresas de aplicativos?
Força 17 ABR 2024

Por que regulamentar a relação entre motoristas de veículos 4 rodas e empresas de aplicativos?

Liberdade sindical sob a ótica dos atos antissindicais em debate
Força 16 ABR 2024

Liberdade sindical sob a ótica dos atos antissindicais em debate

Hoteleiros de Goiás debatem fortalecimento do movimento sindical
Força 16 ABR 2024

Hoteleiros de Goiás debatem fortalecimento do movimento sindical

Ato e Canto pela Vida será domingo (28); confira programação
Força 16 ABR 2024

Ato e Canto pela Vida será domingo (28); confira programação

Veja fotos do Lançamento do 1º de Maio Unitário
Imagem do dia 16 ABR 2024

Veja fotos do Lançamento do 1º de Maio Unitário

Portuários fazem mobilização no Porto de Santos, nesta quinta (18)
Força 16 ABR 2024

Portuários fazem mobilização no Porto de Santos, nesta quinta (18)

Faça a sua inscrição e participe do 8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical
Força 16 ABR 2024

Faça a sua inscrição e participe do 8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical

Presidente Miguel Torres ressalta importância do Intercâmbio Sindical Brasil e China
Força 16 ABR 2024

Presidente Miguel Torres ressalta importância do Intercâmbio Sindical Brasil e China

Medicamentos a prefeitura tem, mas não farmacêuticos suficientes
Força 16 ABR 2024

Medicamentos a prefeitura tem, mas não farmacêuticos suficientes

Reunião de sindicalistas chineses e da Força Sindical
Força 15 ABR 2024

Reunião de sindicalistas chineses e da Força Sindical

1º de Maio Unitário: presidentes das centrais falam à imprensa
Força 15 ABR 2024

1º de Maio Unitário: presidentes das centrais falam à imprensa

Sindnapi apoia mudanças no desconto de mensalidade associativa de aposentados
Força 15 ABR 2024

Sindnapi apoia mudanças no desconto de mensalidade associativa de aposentados

Intercâmbio Sindical Brasil e China
Força 15 ABR 2024

Intercâmbio Sindical Brasil e China

Centrais iniciam panfletagem do 1º de Maio Unitário nesta terça (16)
Força 15 ABR 2024

Centrais iniciam panfletagem do 1º de Maio Unitário nesta terça (16)

Liberdade de expressão não é liberdade de agressão
Artigos 15 ABR 2024

Liberdade de expressão não é liberdade de agressão

Diretoria do Sindicato dos Rodorivários SP toma posse
Força 12 ABR 2024

Diretoria do Sindicato dos Rodorivários SP toma posse

Aguarde! Carregando mais artigos...