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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Mulher
Mulher quer se aposentar aos 58
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
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As brasileiras sonham em se aposentar com 58 anos. Essa foi a revelação da pesquisa internacional da Mongeral Aegon Investimentos que entrevistou 16 mil pessoas em 15 países, sendo mil delas no Brasil. Em relação à média global, que é de 62 anos, a mulher brasileira quer se aposentar quatro anos mais cedo.
De acordo com o estudo, em todo mundo, as mulheres possuem expectativas diferentes em relação à idade para a aposentadoria. As brasileiras estão entre as que pretendem se aposentar mais cedo, com 58 anos, atrás da Turquia, 55 anos, e China, 53 anos. Nos Estados Unidos, essa expectativa sobe para 66 anos. Já as japonesas esperam se aposentar aos 61 anos. Essas variações têm o reflexo direto com a política previdenciária de cada país.
As diferenças entre os países também surgem quando o tema é a renda necessária para se sustentar na aposentadoria em relação aos ganhos na ativa. O Brasil se aproxima das expectativas da Europa Oriental: na Hungria as mulheres acreditam que é necessário ganhar 86% do salário atual; na Polônia este índice cai para 81%, enquanto por aqui as brasileiras acreditam que precisariam ganhar na aposentadoria 77% do que ganham na vida ativa.
Esse desejo cai em países de renda alta e industrializados, como Estados Unidos e Canadá, para 67% e 66%, respectivamente. A surpresa sobre essa expectativa vem de países emergentes como Turquia e China, que esperam precisar de menor percentual da renda atual em relação aos demais, em média 59% e 60%, respectivamente.
Outro ponto relevante do estudo é que as mulheres de todo mundo estão se preocupando em se planejar para a aposentadoria. Porém, segundo a Mongeral Aegon, apenas 10% delas se dizem muito bem preparadas, contra 23%, ou seja, mais do que o dobro, que se sentem muito despreparadas. Em relação aos obstáculos, a falta de dinheiro foi apontada como o principal empecilho para planejar a aposentadoria, na opinião de 67% das entrevistadas. Diante deste cenário, globalmente, 49% das mulheres não estão confiantes de que serão capazes de manter um nível de vida confortável ao se aposentar.
“As mulheres precisam ser incentivadas a planejar a sua independência financeira na aposentadoria desde jovens, rompendo com a tradição de depender de terceiros, como governo, empregadores e familiares. Elas têm uma realidade diferente no mercado de trabalho hoje, de acordo com os papéis que assumiram na sociedade, mas esse protagonismo também deve ser exercido quando o que está em questão é a independência financeira”, comenta Andrea Levy, assessor especial da Mongeral Aegon e estudioso dos impactos da longevidade na previdência.