Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP.
O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas.
O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Central Única dos Trabalhadores (CUT);
Força Sindical;
União Geral dos Trabalhadores (UGT);
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
Central de Sindicatos do Brasil (CSB);
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e
Pública – Central do Servidor
Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Por um Brasil mais Justo” e vai destacar emprego decente; correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público.
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Se mulheres e homens ganhassem salários iguais, PIB mundial seria 26% maior, diz OIT
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quinta-feira, 30 de agosto de 2018
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Se mulheres e homens ganhassem salários iguais, PIB mundial seria 26% maior, diz OIT
Estudo embasa campanha internacional para igualdade de gênero nas empresas
Se mulheres e homens tivessem o mesmo salário e igual papel no mercado de trabalho, o PIB mundial cresceria 26%. A estimativa, da Organização Mundial do Trabalho (OIT), está sendo usada como mote para promover a igualdade de gênero em empresas. Batizado de “ganha ganha”, ou “win win”, em inglês, o programa é liderado pela ONU Mulheres em parceria com a OIT e União Européia e pode ter impacto no Brasil.
— O Brasil é ainda um país muito machista e racista e o motor da mudança será o setor privado — afirma Carlo Pereira, secretário executivo da Rede Brasil do Pacto Global, durante evento da ONU Mulheres em São Paulo
Luiza de Carvalho, diretora da ONU Mulheres para as Américas e Caribe, também acredita que o setor privado deve liderar as mudanças sociais.
— As empresas são agentes catalisadores de mudança — diz ela.
O desafio de promover a igualdade de gênero não é exclusivo do Brasil. Na União Europeia, 44% das mulheres com idade entre 30 e 44 anos têm diploma universitário. Entre os homens o percentual é menor, de 34%, mas mesmo assim elas seguem subrepresentadas nos cargos de direção e com salários menores do que o dos homens que exercem a mesma função.
— É um absurdo. Estamos em 2018. Já colocamos gente no espaço e ainda estamos falando de igualdade de gênero no trabalho — diz João Cravinho, embaixador da Delegação da União Europeia no Brasil.
Segundo Cravinho, 44% dos europeus ainda acham que cabe às mulheres os cuidados com a família e a casa e em um terço dos países da Comunidade Europeia esse percentual é ainda maior, de 70%.
— Também temos um longo caminho a percorrer — admite.
Martin Hahn, diretor da OIT no Brasil, garante que existe hoje, por parte das empresas, interesse de colocar em prática a igualdade de gênero:
— As mulheres não são apenas trabalhadoras. São consumidoras. E o conceito de empresa sustentável é hoje muito próximo ao do trabalho decente — explica.
A prévia de um estudo que será lançado pela OIT apenas em 2019 dá indícios de que as empresas podem ganhar com a adoção de programas de igualdade de gênero. Elas relatam ter conseguido melhorar seus produtos e atuar com mais criatividade no mercado, além terem se tornado mais hábil para atrair o interesse dos consumidores.
A despeito dos ganhos promissores para as empresas, as mulheres ainda são minoria em cargos de direção. A pesquisa Insper/Talenses, feita em parceria com a Aliança Para o Emponderamento das Mulheres, feita com 920 empresas no país, mostra que as mulheres seguem em minoria nos cargos de liderança. Ocupam apenas 18% dos postos de presidente, 25 % dos cargos de diretoria, 19% entre vices-presidentes e 13% entre conselheiros de empresas.