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Paulo Pereira da Silva
Não à arbitrária reforma da Previdência
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
Paulo Pereira da Silva
É totalmente descabida a intenção do governo de promover uma reforma da Previdência à custa da elevação da idade mínima para efeito de aposentadoria e da padronização das regras do benefício para homens e mulheres. Aliás, o que a presidente Dilma está propondo, a retirada de direitos dos trabalhadores, é praxe desse governo que, diante de qualquer situação, adora atirar o fardo de sua incompetência nas costas dos trabalhadores.
Dizer ser inadmissível a idade mínima de 55 anos para aposentar-se, como disse a presidente, e que os brasileiros estão vivendo mais, e por isto é preciso levar em conta o processo de contribuição, demonstra, claramente, o total desconhecimento presidencial da realidade de um contingente enorme de pessoas que começam a trabalhar muito cedo.
A Força Sindical está empenhada em fazer com que esse disparate governamental não passe de um devaneio de difícil digestão, e que jamais se transforme em realidade. Nossa luta sempre foi para que os aposentados recebam benefícios capazes de lhes proporcionar uma vida digna, e por isto não vamos aceitar, em hipótese alguma, a supressão de direitos.
Manifestações e atos de repúdio contra mais esta falseta que a presidente quer impingir aos trabalhadores acontecerão por todo o País, e no Congresso Nacional, para demover o governo desse propósito destrambelhado.
Presidente, se o brasileiro está vivendo mais – o que deveria ser motivo de comemoração – não é graças aos Pacotes de Maldades que a senhora vive enfiando “goela abaixo” dos trabalhadores. Agora, fazer uma reforma previdenciária sem dialogar com os representantes dos trabalhadores é simplesmente inadmissível.
Qualquer alteração na Previdência deve ser debatida, de forma clara e intensa, pelo Fórum Nacional da Previdência, criado pelo próprio governo para este debate, e que conta, ainda, com a participação de empresários e trabalhadores.
Tentar, arbitrariamente, penalizar a classe trabalhadora com mais engodos e simulações é coisa que não podemos, e não vamos, engolir.
Paulo Pereira da Silva – Paulinho
Presidente da Força Sindical e deputado federal