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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Paulo Pereira da Silva
Taxa de juros e desemprego!
sexta-feira, 28 de julho de 2017
Paulo Pereira da Silva
Há muito tempo a Força Sindical vem alertando o governo que baixar drasticamente a taxa básica de juros (Selic) representaria uma forma eficaz na contenção do desemprego e na recolocação do País no rumo do crescimento econômico.
Afinal, foram seguidos os aumentos sofridos pela Selic, mês a mês, e, após um período de manutenção dos juros na estratosfera, as tão esperadas reduções começaram a vir na forma de conta-gotas, como se a recuperação dos milhões de postos de trabalho perdidos e o fim da recessão pudessem esperar indefinidamente.
São animadores os dados fornecidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad, do IBGE, na 6ª feira, 28, de que o desemprego cedeu 0,7 ponto percentual no mês de abril, amenizando, assim, o fantasma da indefinição. São mais de 950 mil trabalhadores retornando, ou ingressando, ao trabalho formal.
Mas é, ainda, um número insuficiente para suprir as necessidades de um mercado de trabalho atrofiado. Para que se tenha uma ideia, foi a primeira queda mensal do indicador econômico desde o trimestre compreendido entre outubro e dezembro de 2014, ajudada pelo recuo da inflação e pelo aumento substancial do trabalho informal (sem carteira assinada).
A Força Sindical e as demais centrais sempre se posicionaram em defesa dos empregos e dos juros baixos para que o reaquecimento do mercado formal de trabalho torne-se consistente e, consequentemente, a própria economia nacional se reerga.
Juros baixos levantam a economia, carregam-na para cima, enquanto os juros nas alturas inibem a produção, o consumo, os investimentos no setor produtivo e provocam o fechamento de postos formais de trabalho, alimentando o já imenso contingente de desempregados.
Nossa pressão por uma redução contundente na taxa de juros vai persistir. O Brasil não pode ficar à mercê dos constantes equívocos de um governo que, para sanar suas dívidas inconsistentes, quer que arquemos com uma fatura que nos penaliza e impede que sigamos nossas vidas, mantendo o sustento de nossas famílias à custa do nosso trabalho.
Paulo Pereira da Silva – Paulinho
Presidente da Força Sindical e deputado federal