25 organizações de sindicalistas estrangeiros presentes no Congresso da Força

Crédito: Jaélcio Santana

 A ADS nasceu com o compromisso de unir a classe trabalhadora e combater a política de países que atentam contra a liberdade sindical e a democracia, além dos direitos dos trabalhadores.

O comparecimento expressivo dos sindicalistas estrangeiros mostra que a ADS não ficará isolada, apesar da tentativa dos dirigentes da CSI (Confederação Sindical Internacional) de bloquear a vinda deles para o Congresso da Força Sindical. A secretária-geral da CSI e o presidente João Felício enviou carta para os associados da entidade recomendando o não comparecimento ao Congresso da Força.  

"Vamos consolidar a Alternativa Democrática Sindical no mundo", afirma Neco.

Um dos participantes da delegação, Catalino Narvaez, da CGT do Paraguai disse ver com preocupação as tentativas do governo e empresários de promoverem a reforma previdenciária. “No Paraguai, os trabalhadores se aposentam com 60 anos e se for aprovado no Brasil os 65 anos pode ser que queiram fazer o mesmo no nosso país”, observou.

Já Santiago Gonzales Vallejo, da USO Espanha, destacou um lado positivo de todas essas tentativas de mudanças no mundo do trabalho no Brasil. “Vejo os trabalhadores brasileiros dispostos da lutar. Isso é bom”.

Daniel Raul Arevalo Gallegos, da CTM do México, considerou o Congresso importante porque “reflete o real sentido da classe trabalhadora ante a difícil situação da economia mundial. Unifica os trabalhadores como classe na luta para preservar nossos direitos básicos”.

José Joaquim Laurindo, da Unta/CS, de Angola; Giovanni Tevisio e Giovanni Casale, da UIL (Itália) elogiaram o congresso da Força.

Vallejo da Espanha e Luiz Alberto Paz González, da Croc, do México, disseram estar surpresos com as declarações do presidente da Força Sindical Paulo Pereira da Silva, Paulinho de considerar o ministro Ronaldo Nogueira, do Trabalho, como um aliado dos trabalhadores. “Foi impactante ver a força dos sindicatos na política do País e a reação dos trabalhadores que expressam seus sentimentos de gostar ou não gostar”, declarou.

Juventude

Karla Cristel Cruz, da Croc do México é a secretária da Juventude da ADS. Ela considerou o Congresso excelente e entende que seu trabalho é um desafio. “Precisamos desenvolver a aproximação, novas lideranças e compreender os jovens. Na ADS nosso objetivo é integrar os jovens na cultura e também na área sindical.