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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Relações Internacionais
Força participa ativamente da criação da ADS
quinta-feira, 20 de abril de 2017
Relações Internacionais
A nova central sindical internacional defenderá estritamente os interesses dos trabalhadores e não terá matizes ideológicos
A Força Sindical e 26 entidades sindicais de treze países da América Latina e Caribe fundaram a Alternativa Democrática Sindical (ADS), uma central sindical criada estritamente para defender os direitos dos trabalhadores. O Congresso de criação da ADS começou no dia 17 e termina no dia 21 em Bogotá, na Colômbia. Nesta entrevista o secretário de Relações Internacionais da Força Sindical, Nilton Souza da Silva, Neco, que comandou toda essa ação, fala sobre o tema.
Força Sindical – Como está a constituição da ADS?
Nilton Souza e Silva, Neco – Hoje, 20 de abril, será a eleição da direção da ADS. Será eleito o Conselho Executivo, composto por treze dirigentes, que será responsável pela ação política, e a Junta Diretiva Continental, mais ampla.
Força Sindical – Quais os motivos que levaram os senhores a criar a ADS?
Neco – O movimento sindical internacional tornou-se muito burocrático, enquanto o mundo está mudando. Os sindicatos precisam ser mais classistas. Nossa organização nasceu plural, livre e independente. Não defenderá governos nem terá matizes ideológicos. Vai defender apenas os interesses dos trabalhadores.
Força Sindical – Qual o principal compromisso da ADS?
Neco – A ADS nasceu com o compromisso de unir a classe trabalhadora e combater a política de países que atentam contra a liberdade sindical e a democracia, além dos direitos dos trabalhadores.
Força Sindical – A ADS nasceu com forte apoio da Central?
Neco – Sim. Compareceram ao Congresso o presidente Paulo Pereira da Silva, Paulinho, e o secretário-geral João Carlos Gonçalves, Juruna, além de 22 representantes de diferentes categorias, como alimentação, costureiras, metalúrgicos, brinquedos, frentistas, químicos, têxteis e trabalhadores em edifícios. O presidente da Força fez um discurso entusiasmado com a nova Organização.
Força Sindical – Qual o próximo passo da ADS?
Neco – Será consolidar a Alternativa Democrática Sindical no mundo. Estamos abertos a receber novas entidades sindicais. No Congresso de fundação participaram centrais sindicais do Brasil, México, Chile, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, El Salvador, Honduras, Curaçao, Aruba, Porto Rico e Paraguai. Juntas, elas representam cerca de trinta milhões de trabalhadores.