Previamente alertado, do Ministério da Previdência errou ao impor uma taxa de juros para os empréstimos consignados, que provocou o travamento do sistema pelos bancos, que bloquearam a oferta de crédito na modalidade, deixando à margem milhões de cidadãos.
Diante do erro crasso, o Governo Federal se comprometeu a rever a taxa de juros; no entanto, parece persistir em equívocos ao dialogar somente com o mercado financeiro, deixando à margem do debate os representantes dos aposentados, pensionistas e dos trabalhadores.
O Ministério da Previdência deve construir ações conjuntas, democráticas e com o discernimento arraigado na realidade socioeconômica do país, no sentido de estabelecer um denominador comum, de modo que os juros do consignado não sejam abusivo e garantam a sustentabilidade da oferta de crédito, que ampara os cidadãos e fomenta a economia.
João Inocentini
Presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos