Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP.
O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas.
O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Central Única dos Trabalhadores (CUT);
Força Sindical;
União Geral dos Trabalhadores (UGT);
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
Central de Sindicatos do Brasil (CSB);
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e
Pública – Central do Servidor
Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Por um Brasil mais Justo” e vai destacar emprego decente; correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público.
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Nota do Sindnapi – É absurdo desonerar os ricos e sobretaxar os aposentados
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quarta-feira, 16 de setembro de 2020
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Nota do Sindnapi – É absurdo desonerar os ricos e sobretaxar os aposentados
O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos é totalmente contra à ampliação do prazo de desoneração de setores da indústria. Ainda mais grave se torna a medida quando, paralelamente, o governo cogita o congelamento das aposentadorias.
Apesar da crise, muitas corporações, beneficiadas pela desoneração, registraram crescimento. Caso da área de Tecnologia da Informação, em que o advento da “digitalização da vida”, alterando significativamente as relações de trabalho, fez com o que o setor expandisse durante a pandemia.
A pressão da indústria pela desoneração, alicerçada no argumento de que evitaria 6 milhões de desempregos, demonstra-se frágil quando inserido no contexto de que muitos setores, há anos, estão pagando cargas tributárias menores sob a premissa de manutenção e ampliação de empregos. Assim, então, neste momento de crise, as grandes corporações devem dar a sua parcela de contribuição depois de muitos anos de reservas acumuladas.
Na outra ponta da escala social, estão os aposentados e pensionistas, em que 67,5% dos vinculados ao INSS lutam para sobreviver com um salário mínimo de atuais R$ 1.045,00 e temem que seus benefícios sejam congelados por dois anos com objetivo de estabilizar a economia ou ser fundo para programas de renda, conforme disse o governo, que parece ter recuado quanto à esta ideia absurda.
A Previdência Social nunca foi o problema do Brasil, já que 67,5% dos beneficiários recebem um salário mínimo. Um dos grandes problemas está em uma minoria, que recebe superaposentadorias. São esses que sobrecarregam o sistema previdenciário, no entanto, quem terá a coragem para colocar esse assunto em debate com a sociedade? Esse é o debate real, e não congelar benefícios.
Quanto à retomada da economia em tempos de crise, vale destacar que quase 70% das economias dos municípios brasileiros dependem do dinheiro dos aposentados e pensionistas.
Desonerar grandes setores da indústria e taxar os aposentados é livrar os ricos de contribuírem ao País para superarmos a crise e sobretaxar os mais vulneráveis, que sobrevivem, no limite para manter uma vida com dignidade.
JOÃO BATISTA INOCENTINI
Presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos