Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP.
O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas.
O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Central Única dos Trabalhadores (CUT);
Força Sindical;
União Geral dos Trabalhadores (UGT);
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
Central de Sindicatos do Brasil (CSB);
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e
Pública – Central do Servidor
Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Por um Brasil mais Justo” e vai destacar emprego decente; correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público.
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quinta-feira, 7 de outubro de 2021
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Cadê os empregos da reforma trabalhista?
Quase quatro anos da famigerada reforma trabalhista que prometia gerar 2 milhões de empregos no país e o que é visto hoje está muito longe do prometido e era algo que sindicalistas já alertavam, que não é tirando direito dos trabalhadores que geraria emprego.
O que os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram é que o desemprego está maior. O último balanço divulgado pelo instituto mostra que a desocupação no Brasil é de 13,7%, o que representa 14,1 milhões de brasileiros.
Hoje, no Twitter, o presidente da CSB, Antonio Neto, lembrou sobre a reforma trabalhista compartilhando reportagem do UOL sobre o assunto. Ele disse:
“Durante a Reforma, Temer e Meirelles prometeram gerar 6 milhões de empregos com o desmonte da legislação trabalhista. O resultado foi mais desemprego e a completa desregulação do mercado de trabalho. De lá pra cá a vida do povo trabalhador só piorou.”
O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quer tirar ainda mais direitos trabalhistas e tentou por duas vezes passar outras reformas trabalhistas. Recentemente propôs a criação de modalidade de trabalho sem carteira assinada e sem férias, 13º salário e FGTS.
O texto da reforma trabalhista de 2017 foi aprovado durante o governo do presidente Michel Temer, em julho daquele ano e entrou em vigor em novembro do mesmo ano.
Temer chegou a reconhecer no ano passado, que seus ministros superestimaram os números de geração de emprego na propaganda da reforma trabalhista.
“Quero concordar com a sua afirmação […] de que os nossos ministros [da Fazenda, Henrique] Meirelles e [do Trabalho] Ronaldo Nogueira exageraram nas suas previsões, em um evento no Paraná.
É questionado o porquê da flexibilização das leis trabalhistas não trouxe emprego? A reportagem do UOL ouviu especialistas que disseram algo que dentro do movimento sindical era óbvio, sem melhora econômica e dos investimentos que geram empregos e não a redução ou extinção dos direitos trabalhistas.
Informalidade
A promessa do governo Temer era diminuir a informalidade, mas só aumentou, principalmente durante a pandemia.
O IBGE mostra o aumento da informalidade que era 40,5% de trabalhadores antes da reforma trabalhista e agora está em 40,8%.