Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP.
O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas.
O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Central Única dos Trabalhadores (CUT);
Força Sindical;
União Geral dos Trabalhadores (UGT);
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
Central de Sindicatos do Brasil (CSB);
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e
Pública – Central do Servidor
Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Por um Brasil mais Justo” e vai destacar emprego decente; correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público.
✖
Enviar link da notícia por e-mail
Imprensa
Inflação na porta de fábrica tem segunda maior alta desde 2014
Aguarde...
Enviado com sucesso!
HomeImprensaInflação na porta de fábrica tem segunda maior alta desde 2014
terça-feira, 4 de maio de 2021
Imprensa
Inflação na porta de fábrica tem segunda maior alta desde 2014
Índice de Preços ao Produtor perdeu ritmo em relação a fevereiro, quando houve recorde, e ficou em 4,78% em março, aponta IBGE
Depois da maior alta da série histórica em um mês, revisada de 5,22% para 5,16%, os preços dos produtos da indústria desaceleram em março para 4,78%, conforme dados divulgados nesta terça-feira (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se, portanto, da segunda maior aceleração do índice na pesquisa, iniciada em janeiro de 2014.
O IPP (Índice de Preços ao Produtor) mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).
O resultado foi guiado, principalmente, pelo aumento dos preços nas atividades de refino de petróleo e produtos de álcool (16,77%), outros produtos químicos (8,79%), madeira (7,73%) e papel e celulose (7,18%). Já as maiores influências vieram de refino de petróleo e produtos de álcool (1,53 p.p.), outros produtos químicos (0,74 p.p.), alimentos (0,58 p.p.) e metalurgia (0,41 p.p.).
Esse é o vigésimo aumento consecutivo, na comparação mês a mês do indicador, desde agosto de 2019. Com o resultado, o índice acumula recordes de 14,09%, no trimestre, e de 33,52%, nos últimos 12 meses.
De acordo com o gerente da pesquisa, Alexandre Brandão, o resultado de março reflete o impacto da desvalorização do real frente ao dólar. Isso afeta tanto os preços dos produtos exportados pelo Brasil quanto os importados, em particular das matérias primas. No caso do aumento de custo, isso gera um efeito em cascata em diversas cadeias industriais.
“Muitas matérias primas estão com os preços majorados e essas altas se espalham por diversas cadeias. Se aumenta o preço do óleo bruto de petróleo, aumentam os preços dos derivados; se a nafta sofre aumento, alguns produtos químicos que a utilizam como matéria prima também têm seus preços elevados e isso acaba impactando o setor de plásticos, que processa alguns desses produtos químicos", avalia Brandão.
"O mesmo é válido em relação ao preço do minério, que tem impacto na metalurgia e, em um segundo momento, em indústrias como a automotiva ou a produtora de eletrodomésticos” complementa.
Ainda de acordo com o pesquisador, outro fator que contribuiu para a alta foi o aumento da demanda internacional, especialmente da China, impactando o preço das commodities, sobretudo agrícolas.
“As commodities têm aumentado de preço porque o mercado internacional está pressionado pela demanda, em particular a exercida pela China por produtos da agroindústria, como os derivados da soja e as carnes, em particular bovina. Mas também há pressões sobre produtos siderúrgicos e de celulose”, diz.