Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP.
O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas.
O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Central Única dos Trabalhadores (CUT);
Força Sindical;
União Geral dos Trabalhadores (UGT);
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
Central de Sindicatos do Brasil (CSB);
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e
Pública – Central do Servidor
Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Por um Brasil mais Justo” e vai destacar emprego decente; correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público.
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
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Ipea avalia os efeitos da pandemia nos rendimentos dos trabalhadores
Dados divulgados na sexta-feira (04/12) revelam que, em outubro, os rendimentos médios da população corresponderam a 92,8% da renda média habitual.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) analisou os efeitos da pandemia sobre o mercado de trabalho e o impacto do auxílio emergencial na renda dos brasileiros. Os dados divulgados na sexta-feira (04/12) revelam que, em outubro, os rendimentos médios da população corresponderam a 92,8% da renda média habitual. Os trabalhadores por conta própria foram os mais atingidos pela queda de renda devido à pandemia: receberam 83,2% do habitual.
Formais – A análise, feita com base nos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que os trabalhadores formais foram os menos atingidos pelos efeitos adversos da pandemia na renda. Os trabalhadores do setor privado com carteira assinada e os funcionários públicos receberam 96% do habitual. Trabalhadores do setor privado sem carteira assinada auferiram efetivamente 90,7% dos rendimentos usuais.
Sem renda de trabalho – Em outubro, 27,86% dos domicílios pesquisados não apresentaram nenhuma renda do trabalho efetiva. De acordo com o estudo, 4,75% dos domicílios (cerca de 3,25 milhões) sobreviveram apenas com os rendimentos do auxílio emergencial. Esse resultado representa uma queda de 1,25 ponto percentual em relação ao mês de setembro e é o primeiro recuo substancial desde junho.
Média – A renda domiciliar média, após considerar o auxílio emergencial (AE), ultrapassou em 3% a que seria obtida caso o domicílio houvesse recebido rendimentos do trabalho habituais. Esse impacto foi maior entre os domicílios de renda baixa, onde, após o AE, os rendimentos foram 22% maiores do que seriam com as rendas usuais.
Menor – Contudo, o aumento na renda domiciliar média causada pelo auxílio foi R$ 100 menor em outubro, na comparação com setembro (R$ 292 contra R$392). Assim, mesmo com o aumento da renda do trabalho efetiva, a renda média total domiciliar caiu 1,8%, alcançando R$ 3.818 em outubro. Entre os domicílios de renda muito baixa, a queda foi de 6,8% (de R$ 1.177 para R$ 1.097). Os dados mostram também que cerca de 30% dos domicílios receberam, em outubro, a metade do valor do AE de setembro – proporção que entre os domicílios de renda muito baixa alcançou 40%. (Assessoria de Imprensa do Ipea)