Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP.
O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas.
O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Central Única dos Trabalhadores (CUT);
Força Sindical;
União Geral dos Trabalhadores (UGT);
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
Central de Sindicatos do Brasil (CSB);
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e
Pública – Central do Servidor
Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Por um Brasil mais Justo” e vai destacar emprego decente; correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público.
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Vagas precárias diminuem o desemprego. Renda média despenca
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terça-feira, 30 de novembro de 2021
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Vagas precárias diminuem o desemprego. Renda média despenca
A taxa de desocupação recuou para 12,6% no terceiro trimestre deste ano, uma redução de 1,6 ponto percentual frente ao segundo trimestre. Com isso, o número de pessoas em busca de emprego no país caiu para 13,5 milhões (-9,3%). Já os ocupados chegaram a 93,0 milhões, com crescimento de 4,0%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje (30) pelo IBGE.
A retomada acontece devido ao arrefecimento da pandemia e à cobertura vacinal. O desemprego, entretanto, ainda é muito alto.
Apesar do avanço no número de pessoas ocupadas, o rendimento real habitual foi de R$2.459, queda de 4,0% frente ao último trimestre e de 11,1% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Já a massa de rendimento (R$223,5 bilhões) ficou estável nas duas comparações. Esses números indicam que o aumento da ocupação foi puxado por postos de trabalho com salários menores, um crescimento em ocupações com menores rendimentos.
Também houve crescimento no contingente de trabalhadores por conta própria (3,3%). São 25,5 milhões de pessoas nessa categoria, o maior número desde o início da série histórica da pesquisa. Esse contingente inclui os trabalhadores que não têm CNPJ, que cresceram 1,9% frente ao último trimestre. Com isso, a taxa de informalidade chegou a 40,6% da população. São 38 milhões de trabalhadores nessa situação.
O aumento na ocupação também está relacionado principalmente às atividades de comércio (7,5%), com 1,2 milhão de trabalhadores a mais, indústria (6,3%, ou 721 mil pessoas), construção (7,3%, ou 486 mil pessoas) e serviços domésticos (8,9%, com adição de 444 mil pessoas).
Trabalho doméstico tem maior alta da série histórica, mas segue abaixo do período pré-pandemia
A informalidade responde por 54% do crescimento da ocupação. Entre as categorias de emprego que mais cresceram frente ao trimestre anterior estão os empregados do setor privado sem carteira assinada (10,2%), que somaram 11,7 milhões de pessoas. No mesmo período, o número de trabalhadores domésticos chegou a 5,4 milhões, aumento de 9,2%, o maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. Se considerados apenas os trabalhadores sem carteira, houve aumento de 10,8%, o que representa 396 mil pessoas a mais.
Também houve crescimento no contingente de trabalhadores por conta própria (3,3%). São 25,5 milhões de pessoas nessa categoria, o maior número desde o início da série histórica da pesquisa. Esse contingente inclui os trabalhadores que não têm CNPJ, que cresceram 1,9% frente ao último trimestre. Com isso, a taxa de informalidade chegou a 40,6% da população. São 38 milhões de trabalhadores nessa situação.
O aumento na ocupação também está relacionado principalmente às atividades de comércio (7,5%), com 1,2 milhão de trabalhadores a mais, indústria (6,3%, ou 721 mil pessoas), construção (7,3%, ou 486 mil pessoas) e serviços domésticos (8,9%, com adição de 444 mil pessoas).
Queda na desocupação atinge todas as regiões
A queda na taxa de desocupação do país (-1,6 p.p.) foi disseminada por todas as regiões. No Sudeste, região que mantém o maior número de pessoas desempregadas (6,3 milhões), a taxa passou de 14,6%, no segundo trimestre, para 13,1%. Já no Nordeste, o indicador caiu de 18,3 para 16,4%. Apesar do recuo, a região permanece tendo a maior taxa de desocupação do país.