Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP.
O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas.
O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Central Única dos Trabalhadores (CUT);
Força Sindical;
União Geral dos Trabalhadores (UGT);
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
Central de Sindicatos do Brasil (CSB);
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e
Pública – Central do Servidor
Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Por um Brasil mais Justo” e vai destacar emprego decente; correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público.
Fazer com que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, coloque pra votar urgente a MP 1.000 do Auxílio Emergencial.
Não aceitamos o fim do programa nem a redução pela metade do benefício conforme pretende o governo.
Queremos a permanência do valor integral de R$ 600 até dezembro. A Covid-19 já matou mais de 130 mil pessoas, continua impondo restrições, e nada nos garante que as crises sanitária, social, política e econômica cessarão em breve.
Não podemos deixar que os milhões de desempregados e os que estão em dificuldade para trabalhar na pandemia percam estes 600 reais e fiquem sem renda e sem condições de comprar alimentos e outros produtos essenciais para a sobrevivência.
Os R$ 600 contribuíram para amenizar os efeitos da recessão e ajudarão na retomada econômica que almejamos urgente para o País, com geração de emprego de qualidade para todos, mais renda, mais direitos e mais saúde para a classe trabalhadora.
Outras prioridades são a valorização da democracia e das instituições democráticas, do SUS, sistema que nesta terrível pandemia se mostrou novamente ser essencial, dos setores produtivos e das micro e pequenas empresas, do salário mínimo e das campanhas salariais deste segundo semestre: para que a classe trabalhadora recomponha o poder de compra dos salários e garanta seus direitos, conquistas e cláusulas sociais dos acordos e convenções coletivas de trabalho.
A luta não para. A luta faz a Lei!
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes