Imagem do dia
Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Enviar link da notícia por e-mail
Vídeos
Centrais fazem live pela vida, por vacinas, pelo auxílio de R$ 600 e por lockdown contra a pandemia
quarta-feira, 24 de março de 2021
Vídeos
Participaram Miguel Torres (Força Sindical), Sérgio Nobre (CUT), Adilson Araújo (CTB), Ricardo Patah (UGT), Antonio Neto (CSB) e José Reginaldo Inácio (Nova Central).
Para Miguel Torres, o Brasil precisa parar por vários dias, por meio de lockdows planejados e organizados em todo o País, para frear a pandemia da covid-19 – que já matou mais de 300 mil pessoas no Brasil, principalmente por causa do negacionismo e da falta de uma coordenação nacional, por parte do governo e do Ministério da Saúde, de combate à disseminação da doença.
“Precisamos urgente de milhões de doses de vacinas, de rapidez na vacinação, de apoio às micro, pequenas e médias empresas que geram empregos, de solidariedade às populações socialmente mais vulneráveis, contra a fome e o risco social, do retorno do programa de proteção ao emprego e à renda e do auxílio emergencial de no mínimo R$ 600 mensais, para quem precisa (desempregados e informais), até o fim da pandemia”, diz Miguel Torres, também presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.
O auxílio emergencial, amplamente defendido pelos presidentes das centrais para que seja pago, no mínimo, no mesmo valor do ano passado também foi citado por Fátima Bezerra como fundamental para a estratégia de conter o avanço da pandemia. “É inadmissível o auxílio ter sido cortado. Só um governo que não tem a sensibilidade de entender o drama que as famílias de baixa renda passam, toma uma atitude de tanto desprezo como foi suspender o auxílio em dezembro”, disse a governadora.
Ela contou ainda que no ano passado, governadores do Nordeste tiveram uma reunião com Bolsonaro e quando apresentaram a ideia de um programa de renda básica, o governo se mostrou indiferente.
Para ela, mais do que nunca, um dia nacional de luta, como esta quarta-feira, Dia de Luta em Defesa da Vida, da Vacina, do Emprego e do Auxílio Emergencial de R$ 600 – Lockdown Nacional – deve ganhar fôlego pelo Brasil e “tocar os corações” do Congresso Nacional, para que parlamentares se sensibilizem sobre o tema.
A governadora reforçou ainda que “sem suporte social para famílias de baixa renda, não haverá condições de segurar medidas restritivas por mais tempo”.
Os dirigentes sindicais fizeram um último apelo para que a população fique em casa, se possível, evite aglomerações, mantenha o distanciamento social seguro, use máscara, álcool gel, faça higienização constante das mãos e mantenha hábitos saudáveis de vida.